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Mixed Media
[[Paraffin, beeswax, coconut was, votive candles, indigo, rust, glass, natural stones, bees, ants, sooth, ferric oxides, golden leaves, acupuncture needles, saffron, depilatory wax, medicine pills and tablets, stainless steel, gold plated metals and zinabre///Parafina, cera alba, cera de coco, anil, folha de ouro, ferrugem, vidro, fuligem, formigas, agulhas de acupuntura, óxidos de ferro, velas votivas, abelhas, medicamentos, cera de depilação, aço inox, metais banhados à ouro, zinabre e pedras naturais]]
19x58x5cm / 7x23x2in [[(each - 3 objects)///(cada - 3 objetos)]]
[[The parrafin covered body points to the invisible side of things, the aforetime, the darkness that existed over the face of the abyss, a latent existence. In this attempt at mastery of the soul by sensory life we know that there is more but we do not see it.
Whenever I am attracted to alchemy, I relate to the archaic knowledge that makes me a being prior to myself. Each material reappearance comes from earlier melting works and holds a shadow of past existences. I perceive the work in its current state as something based on accumulated experiences, a place of passage where stories and memories merge.
With each new change, unexpected combinations celebrate impurity, mixture and transformation. It is important to fear the absolutism of the pure. And feel the pauses, parentheses, absences. We live in a moment of excessive visual information speed. My slow works are a counterpoint to the contemporary rhythm, they ask for time to observe what is not clearly seen.///O corpo coberto por parafina aponta para o lado invisível das coisas, do antes, das trevas que existiam sobre a face do abismo, da existência latente. Nessa tentativa de dominação da alma pela vida sensorial sabemos que existe mais, mas não vemos.
Sempre que sou atraída pela alquimia, penso nos saberes arcaicos que fazem de mim um ser anterior a mim mesma. A matéria se reapresenta aqui com o derretimento de obras anteriores e guarda uma sombra de existências passadas. Sinto a obra em seu estado atual como uma coisa baseada em experiências acumuladas, um lugar de passagem onde fundem-se histórias e memórias.
A cada nova mudança, inesperadas combinações celebram a impureza, a mistura e transformação. É importante temer o absolutismo do puro. Sentir as pausas, os parênteses e faltas. Vivemos em um momento com um excesso de informação visual de rapidez. Meus trabalhos lentos são um contraponto para o ritmo contemporâneo, pedem tempo para se observar aquilo que não se vê com clareza.]]